Dividida em três momentos, a oficina apresentou noções sobre planejamento (roteiro e texto), aspectos visuais (cenário, iluminação e figurino) e aspectos sonoros (técnicas de locução, respiração, entonação e articulação). Segundo o coordenador de Comunicação Institucional, Chico Daher, a demanda partiu da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), que observou a necessidade de melhorar a qualidade visual e narrativa desses produtos. Para ele, “a comunicação científica acontece de forma muito assertiva em periódicos, revistas e outros canais oficiais. Porém, ainda precisamos trabalhar outra linguagem, mais apropriada, para nos comunicarmos com a comunidade. Este é um canal muito importante para nós”.

O graduando em Ciência da Computação, Bruno Antônio Lages Dias, afirma sentir falta de um produto que possa comunicar à população a totalidade do trabalho das universidades. “Saber se portar diante da dúvida embutida na sociedade sobre o que se produz como pesquisa é desafiador”, afirmou o estudante, defendendo o pitch como sendo a ferramenta adequada para a tarefa. Em relação ao workshop de vídeo, ele declarou sentir-se agora mais seguro para traduzir seu conhecimento dentro da linguagem audiovisual, propulsionando as possibilidades de entendimento das ideias de sua pesquisa.